9 exemplos extremos de desigualdade social

A desigualdade social é um problema que afeta o bem-estar socioeconômico dos cidadãos de um estado, comunidade ou país. As desigualdades sociais estão intimamente relacionadas com as injustiças sociais e, nos casos mais extremos, constituem uma violação dos direitos humanos.

A seguir, são descritos 8 exemplos extremos de desigualdade social que existem no mundo. Desta forma, podemos tomar consciência das injustiças para que pensemos em soluções que ajudem a todos a gozar dos mesmos direitos e benefícios, respeitando as nossas diferenças de classe, raça, situação económica, etnia ou género.

Pobreza extrema

A disparidade entre ricos e pobres está crescendo. Os bilionários ficam cada vez mais ricos e os pobres são arrastados para uma pobreza cada vez mais extrema.

Pessoas que vivem em situação de extrema pobreza tendem a se ver excluídas por falta de recursos para sair dessa situação. Além disso, a assistência social que poderiam receber requer processos administrativos burocráticos, complicados ou inacessíveis.

O papel dos assistentes sociais em muitos países não cobre todas as famílias marginalizadas, perpetuando o estado de vulnerabilidade constante em que se encontram.

Desemprego e trabalho precário

As taxas de desemprego estão aumentando e a diferença de produtividade por trabalhador entre as regiões urbanas e outras áreas é significativa. No México, por exemplo, chega a uma diferença de 30%, sendo uma das mais altas entre os países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Leis brandas ou a falta delas para empresas que contratam trabalhadores informais aumenta a precariedade do trabalho. A informalidade presente nessas relações de trabalho também facilita a exploração do indivíduo. Além disso, o desconhecimento dos subsídios trabalhistas que existem para esses trabalhadores aumenta sua precariedade.

O aumento de jovens que não estudam, trabalham ou estão em formação também reflete um problema global que aumenta a desigualdade devido ao desemprego.

Desnutrição e mortalidade infantil

Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), 5,6 milhões de crianças morrem de fome a cada ano devido à má qualidade ou falta de higiene. Além disso, o aumento da gravidez precoce em meninas e adolescentes aumenta o risco de crianças sem sustento suficiente para uma vida saudável.

Discriminação étnica e cultural

O tratamento diferenciado devido à origem étnica ou cultural de uma pessoa acarreta isolamento, marginalização e discriminação de atores sociais com menor poder social. Aqueles que recebem tratamento preferencial para sua condição causam acesso desigual aos mesmos recursos.

A distinção de classe pode ser vista, por exemplo, no tratamento que a sociedade dá aos povos nativos e às populações indígenas. Isso gera uma desigualdade social que se manifesta no pertencimento desses grupos às camadas sociais mais pobres, o que acarreta as dificuldades inerentes a essa condição.

Escassez de acesso à educação

A educação escolar é um direito fundamental. Apesar disso, muitos países, estados e comunidades não têm direito à educação devido à falta de cobertura da educação pública. Isso causa uma deficiência nas habilidades necessárias para entrar no mercado de trabalho.

Por outro lado, os termos de paternidade e licença maternidade são mínimos ou inexistentes em muitos países. Isso prejudica a estabilidade e os cuidados de que a criança precisa, inclusive o ingresso no sistema de educação formal.

Injustiça fiscal

O regime tributário favorável às empresas e indivíduos mais ricos cria uma disparidade de lucros, ativos e poder econômico. Um exemplo disso é a existência de paraísos fiscais, evasão e evasão fiscais, que reduzem as receitas do governo que poderiam ser usadas para gerar empregos, educação e serviços sociais.

A credibilidade da regra fiscal torna a política fiscal mais inclusiva, sustentável e transparente.

Desigualdade de renda

Segundo a OCDE, Turquia, México e Israel são os países com maior desigualdade de renda em relação a outros países do mundo. Essa disparidade econômica provoca uma diminuição na qualidade de vida, no acesso aos recursos básicos devido à pobreza e no bem-estar e prosperidade do indivíduo.

Concentração de poder político

A existência de setores privilegiados generaliza a corrupção e o crime na esfera política. Além disso, cria processos judiciais não confiáveis, aumentando a discriminação de classe e a injustiça social.

Desigualdade de gênero

Mulheres e comunidades sexuais minoritárias (LGBT) estão geralmente sujeitas a práticas discriminatórias no local de trabalho, emocionais e sociais. Isso os torna mais vulneráveis ​​à discriminação e à violência de gênero.

Nesse sentido, a desigualdade de gênero provoca uma diminuição das oportunidades, aumentando as disparidades no que diz respeito à habitação, segurança e saúde.

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