Significado da Contra-Reforma (o que é, conceito e definição) - Sobre-Meaning.com

O que é Contra-Reforma:

A contra-reforma é conhecida como a renovação da Igreja Católica no século 16 como uma resposta para impedir o avanço das doutrinas protestantes na Europa.

A contra-reforma é chamada assim, pois responde à reforma protestante que Martinho Lutero iniciou em 1517.

A Contra-Reforma foi estabelecida durante o Concílio de Trento (1545-1563), convocada pela primeira vez pelo Papa Paulo III em 1545, depois pelo Papa Júlio III entre 1550 e 1555 e, finalmente, pelo Papa Pio IV em 1563.

Características da contra-reforma

A contra-reforma ou reforma católica caracterizou-se por abranger a esfera política e religiosa do momento.

No aspecto político, a contra-Reforma elimina a venda de indulgências, sendo um dos motivos pelos quais os governadores passaram a aderir à reforma protestante de Martinho Lutero.

No aspecto religioso, a Contra-Reforma busca reformular a Igreja Católica, unir os cristãos sob o papado romano e evangelizar os territórios do Novo Mundo (América).

Para impedir o avanço das igrejas protestantes, a Contra-Reforma renova e estabelece diretrizes para coibir a corrupção do clero com parâmetros comuns à Igreja Católica como, por exemplo, a defesa da autoridade papal, competência exclusiva do Igreja e seus representantes para a interpretação dos textos sagrados e da salvação pela fé e obras de caridade, devoção ou penitência.

Conseqüências da Contra-Reforma

A reforma católica do século XVI ou contra-reforma, cria no Concílio de Trento referências para a uniformidade da Igreja Católica sob o papado romano.

Algumas das consequências que a Contra-Reforma cria são, por exemplo, o poder da Santa Inquisição na América com a retomada do Tribunal do Santo Ofício, a censura do conhecimento com a criação do Índice de livros proibidos (Índice) e a criação de novas ordens religiosas dedicadas à catequização dos indígenas e pagãos dos novos territórios.

Personagens da Contra-Reforma

Os maiores expoentes da contra-reforma ou reforma católica foram os papas que convocaram as sessões do Concílio de Trento entre 1545 e 1563: Paulo III, Júlio III e Pio IV.

Além disso, destaca-se Ignacio de Loyola (1491-1556), fundador da Companhia de Jesus em 1540, cuja missão principal era a catequização da América para a unificação do Cristianismo.

Reforma Protestante e Contra-Reforma

A Reforma Protestante nasceu devido à corrupção do clero da Igreja Católica. Em 1517, Martinho Lutero publicou As 95 teses cujo principal argumento é a negação da salvação do homem pela compra de indulgências.

Com Martinho Lutero na Alemanha, João Calvino na Suíça e o rei Henrique VIII na Inglaterra, a Igreja Católica começa a perder território de influência sobre a Europa, então é forçada a criar uma contra-Reforma para manter seu poder.

A contra-reforma é definida no Concílio de Trento convocado pela primeira vez em 1545 pelo Papa Paulo III, que reafirma a autoridade do papa, a interpretação da Bíblia pela Igreja e seus representantes, o livre arbítrio, o celibato e a crença no corpo e sangue de Cristo.

Contra-Reforma e o Barroco

A Contra-Reforma ou Reforma Católica desenvolve o estilo barroco na arte. A Igreja Católica usou a arte como forma de divulgar a religião católica. O barroco manifestou mistérios religiosos através do exagero e da ostentação através dos sentidos.

Além disso, a arte barroca se afasta de temas pagãos e nus característicos da Renascença. Seus maiores expoentes foram: o italiano Lorenzo Bernini (1598-1680), Caravaggio (1571-1610) e o belga Pedro Pablo Rubens (1577-1640).

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